- Pela Redação
- 29/05/2023
Dc Marcos Lemos
Este cenário se demonstra a cada dia mais possível de ocorrer por causa das disputas internas dentro dos partidos políticos, futuras Federações ou Coligações, pois até o presente momento, se tem colocado na disputa, (mesmo restando 441 dias para o eventual primeiro turno das eleições de 2026), as pré-candidaturas de Otaviano Pivetta (Republicanos), atual vice-governador desde 2019 acompanhando o governador Mauro Mendes eleito em 2018 e reeleito em 2022; o senador Jayme Campos (UB) próximo de concluir seu segundo mandato e o também senador Wellington Fagundes (PL), que completa metade de oito anos do seu segundo mandato no ano que vem, um estimulo em tanto para que o mesmo dispute a sucessão do Governo de Mato Grosso.
Este cenário com três nomes colocados para o Governo de Mato Grosso ainda não permite se falar na possibilidade de um dos pré-candidatos já colocados não atingir 50% + um voto, o que manteria a tradição do preferido ser eleito em primeiro turno, mas a tendência é que o Partido dos Trabalhadores ou até mesmo o aliado PSD do também senador Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do Governo Luiz Inácio Lula da Silva tenha candidatura própria oferecendo um palanque para o presidente da República que caminha para disputar seu quarto mandato.
Carlos Fávaro também está na parte final do seu mandato de senador, mas tem se mantido firme na disputa pela reeleição, em que pese os últimos fatos políticos e a disputa internacional com os Estados Unidos da América por causa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ter o poder de fomentar a necessidade do mesmo disputar o Governo do Estado.
Certo é que o PT e partidos aliados terão um candidato e de preferência viável, pois Mato Grosso repetidamente tem dado demonstração de acompanhar os nomes de centro-direita e mais recentemente os considerados extrema-direita como favoritos, mas em um cenário de quatro ou cinco nomes viáveis, qualquer resultado se torna imprevisível, ainda mais se pela primeira vez acontecer um segundo turno nas eleições gerais de 2026.
Cinco candidaturas com consistência, tornam o cenário político futuro instável a acaba por abrir outras perspectivas como de uma própria corrente do Governo Mauro Mendes que defende um nome novo na disputa majoritária, como do presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), mas com chances de migrar para o Podemos que está conversando com o PSDB e pode caminhar com o Republicanos e o MDB que sinalizaram por uma Federação.
Também aparece neste cenário novo, o nome da deputada Janaina Riva, que assume a direção do MDB agora em agosto e já se lançou na disputa para uma das duas vagas no Senado da República, em que pese ela ter seu nome lembrando com consistência para o Governo do Estado, o que volta a inebriar ainda mais as disputas que podem ganhar novos nomes com o afunilamento nas disputas e nos prazos eleitorais que apesar de distantes, exigem que amarrações sejam feitas com antecedência.
O União Brasil que tem reais chances e nomes em condições de disputar a sucessão do governador Mauro Mendes, justamente por ser o governador o maior cabo eleitoral do momento e do partido, se encontra em uma crise interna gigantesca, por ter o seu comandante em chefe assumido um compromisso pessoal, particular (como se fosse possível separar interesses particulares e políticos em uma eleição) em apoiar a candidatura do seu vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) que não está entre as siglas que mais atraem o União Brasil nacionalmente, mas em Mato Grosso pode até virar.
O apoio de Mauro Mendes para Otaviano Pivetta sempre foi externado publicamente pelo chefe do Executivo Estadual, mas ele ganhou um novo contorno, no último dia 08 de julho, quando em um encontro para a apresentação dos resultados de uma pesquisa qualitativa para o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, ex-ministro de Michel Temer juntamente com o também ministro a época Blairo Maggi, presente a reunião juntamente com seu primo e também megaempresário do agronegócio, Erai Maggi, o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), vários deputados estaduais, Mauro Carvalho, presidente do PRD e primeiro suplente do senador Wellington Fagundes (PL) candidato do outro lado, entre outros, de cabeça pensada resolveram espalhar na imprensa a necessidade de construir um cenário de continuidade por mais quatro anos do mandato até agora cumprido por Mauro Mendes e o nome que reuniria as melhores condições naquela reunião seria o de Otaviano Pivetta.
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