Casa de Sarita comemora "Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha"

Reconhecimento



Redação 

Neste dia 25 de julho se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e de Tereza de Benguela, líder do movimento quilombola, marco da resistência da mulher negra na história brasileira. Para festejar a data, a Casa de Sarita promoveu uma roda de conversa com integrantes dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

“Nós aqui da Casa de Sarita não poderíamos deixar essa data passar em branco. O 25 de julho é uma data contra o preconceito, contra o machismo e contra o racismo, fatos que, infelizmente, acontecem até hoje. Nós queremos sempre estar junto das mulheres, relembrando todas as datas e o fortalecimento feminino. Além de debatermos esse tema vamos ter ainda aqui, uma oficina de tranças”, destacou a primeira-dama e Promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat.

Ela disse que a Casa de Sarita busca o fortalecimento e empoderamento de mulheres e meninas e para que elas tenham força e determinação é preciso que conheçam as lutas de mulheres que nos antecederam e que marcaram épocas e que tiveram uma contribuição na história do Brasil.

A Defensora Pública, Tânia Matos, palestrante do evento, destacou a importância do dia 25 de julho, mas, sobretudo, da história de uma mulher negra que virou marco da resistência feminina, Tereza de Benguela. “Ela foi uma militante, líder do movimento quilombola e que deu visibilidade ao papel da mulher negra. Ela liderou por 20 anos a resistência contra o governo escravista e coordenou atividades econômicas e políticas do Quilombo Quariterê, na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade. Tereza se tornou a rainha do quilombo após a morte do companheiro, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas. Poucos sabem de sua trajetória e muitos desconhecem sua importância, e só tomaram conhecimento de sua existência quando o carnavalesco Joãozinho 30, escreveu o samba enredo contando a sua história em plena Avenida Sapucaí – Rio de Janeiro", comentou.

Tânia Matos disse que é preciso ter conhecimento da história do Brasil, de sua gente e das pessoas que são protagonistas de fatos que retratam um momento. “Aqui mesmo em Várzea Grande, na Rede do Município a professora Rosana Fátima de Arruda, escreveu um livro Relações Étnico-Raciais: Paradigmas e Desafios, que aborda a desigualdade racial no ambiente escolar. Uma mulher negra que está mudando a realidade dos alunos de Várzea Grande, e isso é muito importante e nós devemos saber e aprender”.

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