- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação
Se as eleições para o Senado Federal fossem hoje, o governador Mauro Mendes (União Brasil) e a deputada estadual Janaína Riva (MDB) venceriam o atual senador Jayme Campos (União Brasil) em plena Várzea Grande, reduto eleitoral da família Campos. A informação vem de uma pesquisa da Percent, contratada pela TV Cuiabá e pelo portal O Documento, divulgada nesta terça-feira (25).
O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 22 de fevereiro, com 400 entrevistados. Como em 2026 estarão em disputa duas cadeiras no Senado, a pesquisa consolidou os percentuais do primeiro e do segundo voto dos eleitores.
Os números da pesquisa
Mauro Mendes lidera com 21,7% das intenções de voto, seguido de perto por Janaína Riva, que aparece com 19,2%. A deputada já declarou em diversas entrevistas que não pretende disputar uma nova reeleição na Assembleia Legislativa, o que a coloca como forte candidata ao Senado ou à Câmara dos Deputados no ano que vem.
Jayme Campos, que já governou Várzea Grande por três mandatos, ocupa a terceira posição, com 17% das intenções. A derrota de seu afilhado político, Kalil Baracat (MDB), na eleição municipal para a atual prefeita Flávia Moretti (PL), parece ter impactado sua popularidade.
Na quarta posição, o deputado federal José Medeiros (PL) aparece com 15,3%. Considerando a margem de erro da pesquisa, de 4,89 pontos percentuais para mais ou para menos, Jayme, Janaína e Medeiros estão tecnicamente empatados na segunda colocação.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), aparece bem mais atrás, com apenas 5,3%. Já os empresários do agronegócio Antônio Galvan e Odílio Balbinotti obtiveram 2,7% e 2,1%, respectivamente.
Disputa em aberto
A pesquisa aponta um cenário competitivo para o Senado em Mato Grosso, com Mauro Mendes despontando na liderança e Janaína Riva consolidando-se como uma das principais candidatas. Jayme Campos, apesar da força histórica em Várzea Grande, enfrenta desafios para recuperar sua base. Com o pleito ainda distante, o quadro pode mudar, mas os números indicam uma possível renovação nas cadeiras do Senado em 2026.
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