Garcia tenta minimizar crise política e prega unidade do grupo político

Redação do rufandobombonews 

Após as tensões políticas geradas pelos resultados do primeiro turno das eleições em Cuiabá e Várzea Grande, diversas declarações surgiram de pessoas ligadas ao Palácio Paiaguas, criticando tanto a postura quanto a performance do candidato Eduardo Botelho, que ficou em terceiro lugar na capital. As críticas foram intensificadas por conta das declarações do vice-governador Otaviano Pivet, que se referiu a candidatos como "perdedores" por suas escolhas de apoio na campanha de Lúdio Cabral, do PT.

Em uma solenidade no Tribunal de Justiça nesta quinta-feira, durante a posse do novo desembargador, o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, enfatizou a necessidade de conciliação e diálogo. Segundo ele, o grupo político não pode se desmantelar devido a disputas eleitorais, lembrando que "eleições se ganham, eleições se perdem", e que existem tanto ganhadores quanto perdedores.

Garcia destacou a coesão do grupo desde 2018, quando se uniram para eleger Mauro Mendes ao governo. Em relação a Botelho, ele ressaltou que os dois têm trilhado juntos a política desde 2014, quando Fábio disputou uma vaga na Câmara Federal e Botelho foi eleito deputado estadual. O chefe da Casa Civil pediu um momento de reflexão, sugerindo que é hora de "sentar e aparar as arestas", expressando sua preocupação com um possível racha dentro do grupo político que tem planos para as eleições de 2026.

A declaração de Garcia foi feita durante uma entrevista ao repórter Renato Ferreira, do site Esporte e Notícias, e reflete o clima de tensão e a necessidade de união no cenário político atual.