- Pela Redação
- 29/05/2023
Da Redação
O Coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, é contra a existência de mercadinhos nas unidades prisionais de Mato Grosso. Ele acredita também que o local serve para lavar dinheiro das facções criminosas.
"Sou a favor que o Estado forneça o essencial a todas as pessoas que estiverem reclusas e que não dê margens para não faltar nenhum produto básico como alimentos e material de higiene [...] Há uma previsão legal que, se o Estado não fornecer o essencial, existe a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual para cobrar e o próprio Judiciário quem faz a fiscalização dos presídios. Eu desconheço essa informação de que esteja faltando itens nos [presídios], e se estiver que cobrem do Estado para que forneça", opinou.
O chefe do Gaeco acredita que os mercadinhos é um dos locais onde as facções criminosas lavam dinheiro. "Já existem investigações sobre isso, mas não posso dar detalhes. E haverá operações para o combate [das facções e lavagem de dinheiro]", disse.
Por outro lado, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que atua como supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF-MT),
Fonte: Estadão Mato Grosso
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