“Perdeu, mané”: pichadora da estátua da Justiça pede perdão;

Débora Rodrigues alegou em interrogatório que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico”



Por Metrópoles 

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, presa por ter pichado a estátua “A Justiça” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os atos de 8 de janeiro de 2023, alegou, em interrogatório, que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico” do monumento. Ela também pediu desculpa por ter pichado “Perdeu, mané” na estrutura. Ela está presa desde março de 2023.

A baiana, que mora em Paulínia, interior de São Paulo, viajou a Brasília em 7 de janeiro, permaneceu no Quartel-General do Exército e, no dia seguinte, foi à Praça dos Três Poderes, onde pichou a estátua com batom vermelho e comemorou o ato diante da multidão.

À Justiça Débora classificou a própria ação como “ilegal” e reconheceu que “feriu” o Estado Democrático de Direito. A fala foi feita em depoimento concedido em novembro de 2024, que teve o sigilo derrubado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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