Fragmentação da direita em Mato Grosso pode abrir caminho para reeleição de Carlos Fávaro ao Senado

Os 25% da esquerda em MT



Márcio Eça do rufandobombonews 

Em Mato Grosso, o comportamento eleitoral segue um padrão histórico: cerca de 70% dos votos pertencem ao campo da direita e centro-direita, enquanto a esquerda mantém uma base fiel de aproximadamente 25% a 30%. Essa divisão tem sido determinante para a formação de alianças e estratégias políticas a cada eleição.

 

O desafio para a direita surge quando esse eleitorado se divide entre várias candidaturas. A fragmentação tende a enfraquecer o grupo e, em alguns pleitos, já foi decisiva para derrotas eleitorais. O cenário que se desenha para a disputa ao Senado Federal em 2026 aponta exatamente nessa direção.

 

Atualmente, quatro nomes se apresentam como pré-candidatos do mesmo espectro ideológico: José Medeiros (PL), Mauro Mendes (União Brasil), Antônio Galvan e Janaína Riva (MDB). Com todos mirando o mesmo público, é improvável que o bloco de direita consiga votos suficientes para eleger dois senadores, mesmo com duas vagas em disputa.

 

Esse quadro pode beneficiar diretamente o ministro Carlos Fávaro (PSD), único candidato à reeleição e representante do campo da esquerda. Amparado por um eleitorado mais consolidado e menos suscetível a oscilações, Fávaro tende a ser favorecido pela divisão entre os adversários.

 

Pesquisas recentes apontam Mauro Mendes e Janaína Riva como os nomes mais competitivos no momento. No entanto, ainda há um ano até as eleições, e o cenário político de Mato Grosso segue aberto a reviravoltas e novas articulações.

 

0 Comentários

Faça um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados* *

Veja Também