- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação com assessoria
O secretário de Saúde de Mato Grosso (SES), Gilberto Figueiredo, participou, na manhã desta terça-feira (1º), de uma reunião convocada pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa. O encontro, realizado na Sala de Comissões “Sarita Baracat”, teve como pauta principal a convocação dos aprovados no último concurso público da pasta, realizado em 2024.
Durante a reunião, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) questionou o motivo de apenas 249 aprovados terem sido nomeados, enquanto 406 vagas estavam previstas no cadastro de reserva. Ele criticou a priorização de contratações temporárias e defendeu que todos os aprovados em concursos públicos sejam convocados automaticamente.
“Os concursados se dedicam, estudam intensamente para serem aprovados, mas depois ficam à mercê da vontade do Governo, que convoca quando quer. Isso não pode acontecer! Criam-se expectativas e não é justo que órgãos públicos lancem editais sem compromisso real com a convocação dos aprovados”, afirmou.
O parlamentar anunciou que, na próxima sessão plenária, apresentará um projeto de lei para acabar com concursos que preveem cadastro de reserva. “Vou propor um projeto de lei acabando com concurso de cadastro de reserva. Concurso tem que ser para valer! Passou, chamou, deu posse e trabalho. Chega de cadastro de reserva!”, enfatizou.
Em resposta, o secretário Gilberto Figueiredo afirmou que a pasta está trabalhando dentro das possibilidades e negou qualquer intenção de postergar nomeações. “Não faço politicagem e nem média com os aprovados e não sou adversário dos servidores efetivos. Nem sempre conseguimos fazer tudo o que queremos, fazemos o que é possível. Não vou anunciar datas sem certeza. Assim que houver novas nomeações assinadas pelo governador, daremos a devida publicidade. No nosso orçamento, há previsão para 406 efetivos”, declarou.
O último concurso da SES, realizado em abril de 2024, foi fruto de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o Governo de Mato Grosso. Antes disso, a pasta ficou mais de 20 anos sem abrir editais para contratação de novos servidores públicos.
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