Max Russi avalia decisão do STF que mantém número de deputados até 2030: “Mato Grosso perde com isso”

Decisão do STF



Redação 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), comentou nesta quarta-feira (1º) a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que adiou para 2030 a readequação no número de parlamentares federais por estado. A medida frustra a expectativa de aumento de cadeiras já para as eleições de 2026.

 

Segundo Russi, a definição encerra as especulações sobre quantas vagas Mato Grosso poderia conquistar no próximo pleito. “Há uma semana, uns achavam que seriam 27 deputados, outros 30, outros diziam que continuaria 24. Quem acreditou que seriam 24 acertou. Agora temos uma definição e seguimos com o nosso trabalho”, declarou.

 

O parlamentar destacou que a mudança afeta também a formação das chapas proporcionais. “Quem estava imaginando que teria mais candidatos vai ter que se ajustar. Por exemplo, uma chapa de federal com 11 candidatos agora terá que ser reduzida para 9”, explicou.

 

Apesar de reconhecer a legitimidade da decisão, Max Russi avaliou que o Estado sai prejudicado. “Acho que a Câmara votou errado quando ampliou para 531 deputados. Não pode a cada eleição aumentar o número. Mas, para Mato Grosso, seria importante ganhar essas duas vagas. Teríamos mais vozes em Brasília para defender recursos e discutir as grandes ações para o Estado”, afirmou.

 

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