- Pela Redação
- 29/05/2023
Gazeta Fred Moraes
O presidente do Partido Liberal em Mato Grosso (PL), Ananias Filho, disse que aguarda o inquérito policial da Operação Perfídia, que culminou no afastamento do vereador Chico 2000 (PL), para decidir a permanência ou expulsão do correligionário na sigla. Além do liberal, a investigação que apura um esquema de propina na Câmara Municipal de Cuiabá, também atingiu o vereador Sargento Joelson (PSB).
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Em entrevista ao , o dirigente disse que ainda não recebeu informações oficiais por parte da Polícia Civil de Mato Grosso sobre o teor das denúncias e o ligamento delas com Chico. O presidente lembra que o ex-presidente da Câmara está incomunicável, já que teve o telefone apreendido. Ananias ainda destacou que o PL não pretende fazer pré-julgamentos e aguardará a manifestação do Ministério Público para adotar eventuais medidas.
“Sinceramente, eu não tomei conhecimento de nada. Eu estou sabendo pela imprensa, o Chico está incomunicável, eu não sei, eu vou discutir ainda amplamente para tomaremos a situação. Então não tem nada, nós queremos aguardar ver o que é de verdade tudo isso. Nós vamos pedir tudo o que tem e vamos analisar. O Partido Liberal defende a apuração, não condena ninguém antecipadamente. Vamos aguardar as conclusões, se haverá denúncia no Ministério Público de Mato Grosso”, explicou.
Segundo Ananias, o assunto ainda não foi tratado internamente com profundidade no partido. “Eu quero ter acesso a tudo, né? Não tem nada ainda não. O Chico, pelas declarações dele, disse que está muito tranquilo. Então eu não vou defenestrar ninguém ou condenar ninguém sem ter o conhecimento de tudo. Ninguém ainda tocou nesse assunto internamente. Tá tranquilo. Então não tem nenhuma definição ainda.”, finaliza.
Operação Perfídia
Conforme noticiado pelo , a Operação Perfídia, deflagrada na manhã de terça (29) pela Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), teve por objetivo investigar corrupção na Câmara Municipal de Cuiabá, envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste.
As investigações tiveram início a partir de denúncia recebida pela DECCOR em 2024, noticiando que vereadores teriam solicitado propina a um funcionário da empresa responsável pela execução das obras do Contorno Leste para a aprovação de matéria legislativa que possibilitou o recebimento de pagamentos devidos pelo município à referida empresa no ano de 2023.
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