- Pela Redação
- 29/05/2023
Danilo Figueiredo | Rufando Bombo News
A vereadora Maysa Leão (Republicanos), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá desta quinta-feira (11), se posicionou contra os deputados federais por Mato Grosso que votaram favoráveis à soltura do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso preventivamente desde 24 de março deste ano, acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.
Amália Barros (PL), Abílio Brunini (PL), Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL), e José Medeiros (PL), são os deputados federais por Mato Grosso que votaram pela soltura de Brazão.
“É simplesmente um absurdo Mato Grosso se posicionar pela soltura de um deputado envolvido com milícia, envolvido com um crime, um crime tão grave, que fere a nós, políticos. Isso coloca em vulnerabilidade o desejo de pessoas idôneas, com pautas reais, de entrarem na política. A vida de Marielle foi ceifada por interesses políticos. Lugar de pessoa envolvida com milícia, com crime, com homicídio, não é no parlamento”.
Maysa fez questão de parabenizar a deputada federal Gisela Simona (União Brasil) que, juntamente com os deputados federais Emanuelzinho (MDB) e Juarez Costa (MDB), votaram pela manutenção da prisão preventiva do parlamentar do Rio de Janeiro.
“A deputada Gisela merece aplausos porque essa sim, representou a todas às mulheres, a todos os cidadãos e cidadãs”, destacou a vereadora.
A parlamentar criticou também a justificativa de voto dos deputados que votaram favoráveis à soltura de Chiquinho Brazão.
“É uma vergonha ter visto os deputados tentando justificar os seus votos. Não é de narrativa que o povo precisa, mas sim, de política pública. Para eles, o discurso de ‘bandido bom é bandido morto’ só vale desde que não seja da turma deles, foi o recado que eles deram. É inaceitável, é incongruente, e isso vai ficar marcado na história.”
Em relação ao voto do deputado federal Abílio Brunini, pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, Maysa se disse preocupada e que a cidade correrá perigo, caso o parlamentar venha a ser candidato, e seja eleito o próximo prefeito da capital.
”Imagina se o deputado federal Abílio Brunini se tornar o prefeito de Cuiabá, a que estaremos expostos? A gente precisa ver que há uma incongruência, excessos de narrativa, falta de política pública e coerência. Esse é o perigo que Cuiabá está correndo”, concluiu Maysa Leão.
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