- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação
O deputado estadual Lúdio Cabral usou a tribuna da Assembleia Legislativa para criticar a decisão do Governo do Estado de rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT. Em seu discurso, ele relembrou que, em dezembro de 2020, o governo anunciou a substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT), prometendo a entrega da nova obra em até 24 meses, ou seja, até dezembro de 2022.
No entanto, já em fevereiro de 2025, apenas 18% do BRT foi concluído, e agora o governo decide romper o contrato. Cabral destacou que, quando a mudança foi anunciada, o VLT já estava 70% pronto e sua conclusão custaria cerca de R$ 750 milhões — o mesmo valor estimado para a obra do BRT.
Além dos atrasos, o parlamentar criticou os transtornos enfrentados pela população de Cuiabá e Várzea Grande, que, após a venda dos vagões do VLT, continua sem uma solução definitiva para o transporte público. Ele cobrou esclarecimentos por parte do governo e do consórcio responsável, reforçando a necessidade de transparência diante desse impasse que se arrasta há anos.
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