Currículo não governa”: Wellington ironiza críticas e expõe contradição de adversários

Márcio Eça do rufandobombonews 

O senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao governo de Mato Grosso, endureceu o tom ao rebater as críticas do governador Mauro Mendes (União Brasil) e do ex-senador Cidinho Santos (PP) sobre sua falta de experiência no Executivo. Para ele, o discurso é raso, contraditório e carrega um viés claramente discriminatório.

“Eu respondo com humildade, porque arrogância não leva a nada. Mas esse tipo de fala é discriminatória”, afirmou. Segundo Wellington, se esse critério fosse absoluto, sonhos políticos seriam barrados ainda na infância. “Então uma criança não pode sonhar em ser prefeito ou presidente? A gente admira quando escuta isso”, ironizou.

O senador lembrou que exemplos não faltam para desmontar o argumento. Citou Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, frequentemente elogiado pelos próprios críticos, que nunca havia ocupado cargo no Executivo. Mencionou também Jorginho Mello, governador de Santa Catarina e um dos mais bem avaliados do país, igualmente sem experiência executiva prévia.

Wellington ainda citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos eleitos sem trajetória no Executivo. “O Bolsonaro foi 24 anos deputado comigo e virou presidente. Nunca tinha sido do Executivo”, destacou.

Por fim, o senador expôs o que considera a maior incoerência do discurso: o próprio histórico de Mauro Mendes. “Quando o Mauro foi eleito prefeito, ele não podia ter sido prefeito então? Porque não tinha experiência?”, questionou.

Para Wellington Fagundes, governar não é questão de carimbo no currículo, mas de preparo político, capacidade de diálogo e compromisso com resultados. Ele afirma que sua trajetória no Congresso Nacional e o conhecimento profundo de Mato Grosso o colocam em condições de disputar o Palácio Paiaguás de igual para igual.