- Pela Redação
- 29/05/2023
REDAÇÃO
Na sessão realizada na noite desta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados foi palco de uma decisão crucial que ecoou por todo o país. Com uma votação acalorada e representativa, 277 deputados optaram pela manutenção da prisão do parlamentar carioca Chiquinho Brazão, enquanto 129 votaram pela sua soltura, em um total de 406 votos computados, além de 28 abstenções.
O caso que trouxe Chiquinho Brazão ao centro das atenções remonta a março de 2018, quando a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram brutalmente assassinados no Rio de Janeiro. O deputado federal foi detido no último dia 23 de março sob a suspeita de ser um dos mandantes desse crime que chocou o país.
A votação na Câmara se tornou necessária devido à prerrogativa constitucional que determina que prisões de parlamentares durante o exercício do mandato devem ser submetidas ao plenário. Assim, o destino de Brazão foi posto em discussão diante dos representantes do povo.
Da bancada mato-grossense, cinco parlamentares se posicionaram a favor da soltura de Chiquinho Brazão, enquanto três acompanharam o parecer da Comissão de Constituição e Justiça pela manutenção de sua prisão. Esse embate reflete as diferentes perspectivas e interpretações sobre o caso que envolve um dos seus pares.
A magnitude do resultado, com uma clara maioria pela manutenção da prisão, sinaliza não apenas o posicionamento da Casa, mas também a opinião pública sobre a gravidade das acusações que pairam sobre o deputado federal.
Vale ressaltar que o desdobramento desse caso não se restringe apenas a Chiquinho Brazão. Seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, também foi detido, indicando uma trama complexa que envolve figuras proeminentes do cenário político e institucional do estado.
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