- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação
A médica legista e diretora da Politec, Alessandra Mariano, revelou nesta sexta-feira (14) que a adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, estava viva quando a suspeita Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, retirou seu bebê do ventre. O laudo preliminar aponta que Emilly morreu por hemorragia e agonizou antes do óbito.
“Ela estava viva no momento da remoção do bebê e faleceu em decorrência de sangramento intenso. A morte foi agonizante”, explicou a legista.
O corpo da jovem foi encontrado com mãos e pés amarrados e uma sacola plástica na cabeça, enterrado no quintal da casa do irmão de Nataly, no bairro Jardim Florianópolis. A suspeita atraiu Emilly com a promessa de doar roupas para o bebê e, ao chegar ao local, a atacou brutalmente.
As investigações indicam que Nataly perdeu um filho recentemente e passou a buscar uma criança para adotar. Sem sucesso, armou uma emboscada para Emilly. Após a remoção do bebê, levou a recém-nascida ao Hospital Santa Helena e tentou se passar pela mãe, mas a equipe médica desconfiou e acionou a polícia.
Nataly responderá por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. O caso segue em investigação pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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