Vereadora Michele Alencar defende derrubada de veto sobre prioridade de atendimento a vítimas de violência doméstica

Base independente



Márcio Eça do rufandobombonews 

 

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (06) na Câmara Municipal de Cuiabá, a vereadora Michele Alencar (União Brasil) afirmou que irá trabalhar para derrubar o veto do executivo a um projeto de lei que prioriza o atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica nas unidades de saúde da capital.

 

O projeto havia sido aprovado pela Câmara e sancionado na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, mas recebeu veto na atual administração do prefeito Abílio Brunini, de cuja base Michele Alencar faz parte. No entanto, a parlamentar destacou que sua atuação é pautada pelo interesse da população e que não será omissa diante de decisões que prejudiquem os direitos da sociedade.

 

Ela também fez um histórico de sua atuação como vereadora desde a gestão anterior, reforçando seu compromisso com pautas que garantam direitos essenciais, independentemente do governo em vigor. "Mesmo estando na base do prefeito, eu não vou ser omissa quando projetos ou vetos não forem de interesse da sociedade", declarou.

 

A vereadora ressaltou ainda que sua posição não significa oposição ao prefeito, mas sim a defesa da independência do Legislativo e do compromisso com a população. "Nós somos base, mas somos vereadores, somos independentes, lutamos pela nossa pauta, e é de conhecimento do próprio prefeito que aquilo que chegar até esta casa e que nós não tivermos a convicção de defesa, não iremos defender", afirmou.

 

Michele Alencar destacou que já iniciou diálogos com outros parlamentares para derrubar o veto e reforçou que essa postura não representa um embate com o executivo, mas sim o exercício da autonomia do Legislativo. "Alguns vetos nós vamos manter, outros vetos nós vamos derrubar. Da mesma maneira que, na gestão passada, aprovei inúmeras pautas do ex-prefeito Emanuel Pinheiro e fui contra inúmeras outras. Nosso compromisso é fazer com que aquilo que é de interesse do cidadão vá para frente", concluiu.

 

 

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