- Pela Redação
- 29/05/2023
Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação
O vereador e pastor Jeferson Siqueira (PSD) comentou nesta quinta-feira (20) sobre a moção de aplausos concedida a Gilmar Machado da Costa, alvo da operação Aqua Ilícita, morto em confronto com agentes do Gaeco em Cuiabá.
Durante entrevista à imprensa, Siqueira afirmou que a homenagem foi feita com base em indicações da comunidade e destacou que foram concedidas cerca de 400 moções de aplausos na ocasião. "Nós ouvimos a comunidade antes de entregar uma moção. A assessoria vai em campo, conversa com moradores, associações de bairro, e lista nomes de pessoas que prestam serviços à comunidade", justificou.
O vereador também ressaltou que não há, na Câmara Municipal, uma ferramenta para verificar antecedentes criminais antes de conceder homenagens. "Não temos condições de julgar antecedentes criminais. Quando fui pré-candidato à presidência da casa, sugeri a criação de um projeto para termos isso em cada gabinete, evitando esse tipo de problema", explicou.
Em resposta às críticas, Siqueira comparou a situação a moções de aplausos concedidas por figuras políticas como Flávio e Carlos Bolsonaro, envolvendo policiais denunciados por crimes organizados. "Errar, todo mundo erra. Será que quem fez mais de 4 mil moções conhece todos os homenageados?", questionou.
Apesar da polêmica, o vereador reforçou que a situação não o abala e que continuará seu trabalho na oposição. "Vamos colocar o prefeito Abílio para trabalhar, já que agora decidiu até pegar na enxada e sair do YouTube", finalizou.
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