Vereador Jeferson Siqueira tenta explicar Moção de Aplausos a Alvo de Operação Policial

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Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação 

O vereador e pastor Jeferson Siqueira (PSD) comentou nesta quinta-feira (20) sobre a moção de aplausos concedida a Gilmar Machado da Costa, alvo da operação Aqua Ilícita, morto em confronto com agentes do Gaeco em Cuiabá.

 

Durante entrevista à imprensa, Siqueira afirmou que a homenagem foi feita com base em indicações da comunidade e destacou que foram concedidas cerca de 400 moções de aplausos na ocasião. "Nós ouvimos a comunidade antes de entregar uma moção. A assessoria vai em campo, conversa com moradores, associações de bairro, e lista nomes de pessoas que prestam serviços à comunidade", justificou.

 

O vereador também ressaltou que não há, na Câmara Municipal, uma ferramenta para verificar antecedentes criminais antes de conceder homenagens. "Não temos condições de julgar antecedentes criminais. Quando fui pré-candidato à presidência da casa, sugeri a criação de um projeto para termos isso em cada gabinete, evitando esse tipo de problema", explicou.

 

Em resposta às críticas, Siqueira comparou a situação a moções de aplausos concedidas por figuras políticas como Flávio e Carlos Bolsonaro, envolvendo policiais denunciados por crimes organizados. "Errar, todo mundo erra. Será que quem fez mais de 4 mil moções conhece todos os homenageados?", questionou.

 

Apesar da polêmica, o vereador reforçou que a situação não o abala e que continuará seu trabalho na oposição. "Vamos colocar o prefeito Abílio para trabalhar, já que agora decidiu até pegar na enxada e sair do YouTube", finalizou.

 

 

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