- Pela Redação
- 29/05/2023
O Globo
Após a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Eduardo Boslonaro por coação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a estratégia da oposição e vetou a indicação do parlamentar como líder da minoria na casa.
A oposição pretendia que a função de liderança blindasse o parlamentar de faltas registradas em plenário enquanto ele permanece nos Estados Unidos por tempo indeterminado, aproveitando o que entendiam ser uma brecha do regimento e tentando preservar o mandato de Eduardo.
A indicação havia sido oficializada em 16 de setembro. Caroline de Toni (PL-SC), até então líder da minoria, renunciou ao posto, justificando a decisão como gesto de “união e coragem”. Ela assumiu a vice-liderança e se comprometeu a representar o colega nas sessões.
O movimento foi celebrado pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que exibiu o documento à imprensa e argumentou que não haveria impedimento regimental.
— No dia 5 de março de 2015, a então Mesa Diretora, presidida por Eduardo Cunha, a pedido de Mara Gabrilli, houve uma alteração e a maioria decidiu para voltar a prerrogativa de ausência de registro no painel eletrônico. Esse ato tem validade até o presente momento — disse.
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