- Pela Redação
- 29/05/2023
CNN Brasil
O veto da Presidência da Câmara dos Deputados à indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para assumir a liderança da minoria na Casa frustra os planos da oposição e abre caminho para a cassação do mandato do parlamentar por faltas.
Eduardo Bolsonaro anunciou em março que se licenciaria temporariamente do cargo de deputado para ficar nos Estados Unidos, se dedicando integralmente a buscar as "devidas sanções aos violadores de direitos humanos"
A licença solicitada pelo deputado terminou no fim de julho. Em uma manobra para tentar salvar o mandato de Eduardo, a oposição decidiu designá-lo como líder da minoria na Câmara.
O movimento da oposição levou em conta a flexibilização da contagem de faltas para líderes do Congresso que estiverem em "missão autorizada" no exterior. Nesta terça-feira (23), no entanto, o pedido foi rejeitado.
O Regimento Interno da Câmara dos Deputados diz que um deputado perderá o mandato, entre outros motivos, quando “deixar de comparecer, em cada sessão legislativa ordinária, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão autorizada".
A Secretaria-Geral da Mesa afirmou, em seu parecer, que o Regimento Interno prevê que o deputado deverá, antes de viajar para o exterior, comunicar previamente a Presidência da Câmara a natureza do afastamento e sua duração estimada. Eduardo não comunicou antecipadamente sua viagem para o exterior
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