Depois de briga em plenário, Hugo Motta quer definir regras de convivência

CÂMARA DOS DEPUTADOS



Metrópoles

Há menos de um mês no cargo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), precisou subir o tom em plenário na última quarta-feira (19/2) pela primeira vez, depois de um bate-boca entre deputados governistas e de oposição.

O paraibano repreendeu o comportamento dos pares e quer continuar a discutir, nas próximas semanas, procedimentos para garantir a boa convivência entre bancadas antagônicas dentro da Casa.

No início deste ano legislativo, os embates têm sido frequentes entre governistas e oposição, acendidos por temas como a alta no preço dos alimentos, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) e aliados pela trama golpista, e a anistia a condenados por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Nesse contexto, os parlamentares usaram itens como bonés e cartazes para protestar.

Na última reunião do colégio de líderes, um dia depois da confusão, na quinta-feira (20/2), a situação foi mencionada, e Motta pretende discutir as novas normas de convivência com lideranças nos próximos dias.

Entre as medidas que serão adotadas por Motta está, por exemplo, mais rigor para códigos de vestimenta. O paraibano afirmou que deputados usando camiseta ou sem gravata não poderão entrar no plenário. “Essa será uma máxima: o parlamentar que aqui estiver fora daquilo que o nosso regimento rege, nós não permitiremos que permaneça em plenário”, destacou.

Outra punição considerada pela presidência da Casa é usar o recurso do Conselho de Ética da Câmara que prevê a suspensão cautelar de um congressista por seis meses, após pedido da Mesa Diretora.

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