- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação. A 4ª edição do Prêmio Jejé de Oyá será realizada nesta segunda-feira (29), às 18h30, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O evento é considerado uma das mais importantes iniciativas de valorização da cultura, da memória e do protagonismo negro em Mato Grosso, reconhecendo pessoas negras em 10 áreas de atuação.
Nesta edição, cada categoria conta com dois premiados, escolhidos por um júri técnico, a partir de critérios como ser negro e ter destaque na área em que atua. Além da premiação, a cerimônia também fará homenagens a personalidades e manifestações culturais do estado.
Com o tema “Território”, a edição de 2025 busca estabelecer conexões entre as histórias e lutas vividas em Mato Grosso e no continente africano, berço da humanidade e dos saberes ancestrais. Pela primeira vez, o evento será sediado no Teatro da UFMT, reafirmando a universidade como espaço de pertencimento do povo negro.
Segundo o fundador da Bemtivi Academia de Arte e idealizador do prêmio, Jeferson Bertoloti, a iniciativa vai além da homenagem:
> “O prêmio não é só uma homenagem, é um grito de resistência. Ocupar os espaços de arte, de cultura e de poder é dizer que estamos aqui, que temos voz e que sempre existimos”, afirmou.
Entre os destaques estão nomes como o chefe quilombola Deni Correa, a professora universitária Carolina Joana da Silva, o jornalista Kleber Lima, a cantora Gê Lacerda, a técnica de ginástica artística Flávia Zelinda, e a escritora Edilene Rodriguez. Também serão homenageados o professor Ivo Gregório de Campos, a delegada Nubya Beatriz Gomes Reis e as tradicionais manifestações culturais Dança do Chorado e Dança do Congo, de Vila Bela da Santíssima Trindade.
O evento se consolida como um espaço de resistência, reconhecimento e valorização da identidade negra, celebrando conquistas e reafirmando a força cultural e social do povo negro em Mato Grosso.
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