- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, manifestou discordância em relação à decisão do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), de suspender a distribuição de 600 marmitas diárias fornecidas a moradores em situação de rua pela prefeitura. Durante uma visita à região da Rodoviária de Cuiabá e ao Beco do Candeeiro, ambos os líderes discutiram sobre as demandas relacionadas à população em situação de rua.
Perri enfatizou que cortar o fornecimento de alimentos não resolverá o problema, pois essas pessoas precisam de assistência básica. Ele destacou que as causas do problema, como o uso de drogas, devem ser atacadas em vez de apenas lidar com os efeitos. “Nós não vamos conseguir êxito de tirar essas pessoas daqui suprimindo as necessidades delas, como alimentação e qualquer tipo de atenção que a administração pública pode fornecer a eles. Temos que atacar as causas das drogas”, afirmou.
Por outro lado, o prefeito Brunini defendeu sua posição, argumentando que a distribuição de marmitas não contribui para que as pessoas saiam das ruas, mas, sim, para que permaneçam nessa condição. Ele afirmou que pretende intensificar ações para combater o tráfico de drogas e limpar as áreas afetadas, visando impedir que a situação atual continue. “A prefeitura gastava 600 marmitas por dia para essas pessoas, e isso não contribui para que elas saiam dessa situação, que é praticamente um suicídio coletivo”, disse Brunini, destacando o uso de câmeras e outras medidas para combater o problema.
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