- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação do rufandobombonews
O governador Mauro Mendes comentou, na noite desta segunda-feira (2), sobre a polêmica envolvendo empréstimos consignados a servidores públicos de Mato Grosso. Ao chegar à sede do União Brasil, Mendes reafirmou que o governo está investigando as denúncias, mas ponderou que a relação principal é entre o servidor e a instituição financeira.
“Investigando. Agora tem que entender o seguinte: ali é uma relação entre consumidor e fornecedor. O governo não tem muito a ver com isso não. Você vai no banco, contrata um empréstimo, se o banco te lesar, não é o governo que vai lá te defender no banco”, declarou o governador.
Ele reconheceu que o governo do Estado atua como intermediador ao permitir o desconto em folha, mas ressaltou que os contratos são firmados diretamente entre os servidores e as empresas de crédito. “O governo operava esses consignados, mas num contrato afinado entre bancos ou empresas de crédito com o servidor. Se eles erraram, quem pode agir é o Procon, que está agindo”, disse.
Mauro Mendes ainda garantiu que o Executivo estadual determinou auditorias e checagens para proteger os servidores. “Estamos muito tranquilos. As investigações estão sendo feitas, doa a quem doer”, afirmou.
Questionado sobre possíveis comissões cobradas sobre os consignados, o governador minimizou o tema. Segundo o deputado estadual Wilson Santos, há repasses de até 7,8%: 4,8% ao fundo da MT Desenvolve e 3% ao Fundesp/Funcesp.
Mendes disse não conhecer os detalhes: “O governo é gigantemente grande. Existem muitas coisas que aconteciam antes de mim e eu não consigo entender todos os pequenos e mínimos detalhes de um bilhão de situações diferentes.”
Por fim, ele explicou que, por prestar o serviço de desconto em folha às instituições financeiras, o Estado cobra das empresas, e não dos servidores. “Todo serviço que ele [o governo] presta descontando em folha, ele cobra por esse serviço que está prestando a essas empresas.”
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