- Pela Redação
- 29/05/2023
Márcio Eça do rufandobombonews
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) respondeu, nesta sexta-feira (31), às declarações do chefe da Casa Civil e deputado federal licenciado, Fábio Garcia, sobre a proposta de realizar um plebiscito dentro do partido para decidir sobre candidatura própria ao governo em 2026.
Garcia havia rejeitado a ideia, argumentando que, em 2024, durante a escolha do candidato à Prefeitura de Cuiabá, as mesmas lideranças do União Brasil não defenderam um plebiscito, quando ele acabou sendo preterido em favor de Eduardo Botelho.
Em entrevista durante a solenidade de entrega de veículos a municípios, Júlio Campos rebateu o colega de partido e afirmou que a decisão, na época, partiu diretamente do governador Mauro Mendes.
“Não é verdade. Quem escolheu Eduardo Botelho como candidato foi o próprio governador Mauro Mendes, que, depois de conversar com as lideranças e analisar pesquisas, viu que o nome de Botelho era o que tinha mais potencial de vitória. Havia três ou quatro nomes, inclusive o do próprio Fábio Garcia, mas o nome de Botelho agregava mais, dentro e fora do partido”, explicou.
O deputado destacou ainda que a candidatura de Botelho reuniu uma ampla coligação e quase chegou ao segundo turno. “O Botelho teve o apoio de 12 a 15 partidos, elegeu o maior número de vereadores e perdeu por apenas 1.700 votos. No fim, acabou prejudicado pela polarização entre lulismo e bolsonarismo”, analisou.
Campos reafirmou sua defesa pela realização do plebiscito e disse que o processo é o caminho mais democrático para definir o futuro do partido. “Não se pode impor um candidato de goela abaixo. O plebiscito é democrático. Vamos ouvir os 55 mil filiados do União Brasil: o partido deve ou não ter candidato próprio ao governo?”, questionou.
Por fim, Júlio Campos afirmou que o diálogo dentro da legenda deve continuar e citou possíveis nomes que podem surgir na disputa. “Se a resposta for não, poderemos apoiar outras candidaturas, como a do vice-governador Otaviano Pivetta, do senador Wellington Fagundes, da doutora Natália Slehssarenko, ou até um fato novo como Cidinho Santos. O importante é que a decisão seja coletiva”, concluiu.
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