Júlio Campos propõe união de poderes e empresários para evitar fechamento da Santa Casa de Cuiabá

Santa Casa de Cuiabá não pode fechar



Márcio Eça do rufandobombonews 

O deputado Júlio Campos (União Brasil) apresentou à imprensa, nesta semana, alternativas para impedir o fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, instituição que enfrenta dificuldades financeiras e pode ter as portas fechadas.

 

Segundo o parlamentar, a primeira proposta é articular uma parceria entre os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas para destinar parte dos duodécimos à aquisição da unidade hospitalar. Ele destacou que o primeiro leilão da Santa Casa, avaliado em R$ 78 milhões, não atraiu interessados, mas que um segundo certame deve reduzir o valor para cerca de R$ 50 milhões.

 

“Colocamos essa discussão junto ao governador Mauro Mendes, ao desembargador Zuquim, ao presidente da Assembleia Max Russi, ao defensor público Rodrigo Rodrigues e a todos os poderes do Estado. Nossa ideia é construir uma parceria para que o Estado compre a Santa Casa e mantenha o atendimento à população”, afirmou.

 

Caso a proposta institucional não avance, Júlio Campos disse que iniciará um movimento junto ao setor empresarial de Mato Grosso. Ele citou grandes grupos da construção civil e do agronegócio como potenciais colaboradores e defendeu também a realização de um evento beneficente com artistas nacionais para arrecadar recursos, a exemplo do que ocorre em Barretos.

 

O deputado ainda criticou a possibilidade de o governo inaugurar o novo Hospital Central do CPA, com 240 leitos, ao mesmo tempo em que a Santa Casa — que também possui 240 leitos — corre risco de fechar. “Não adianta abrir 240 leitos e fechar outros 240. Isso não seria benefício algum para a população”, pontuou.

 

Júlio lembrou que a Santa Casa dispõe de centro oncológico, centro de embolia, cinco salas cirúrgicas e infraestrutura já pronta para atender pacientes. Ele defendeu a oficialização de uma gestão tripartite, com divisão das despesas entre União, Estado e Prefeitura de Cuiabá, e cobrou a participação do prefeito Abílio Brunini (PL) na discussão.

 

“Se não houver reação, vamos mobilizar o povo e a imprensa. A Santa Casa não pode fechar”, concluiu o parlamentar.

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