- Pela Redação
- 29/05/2023
Márcio Eça do rufandobombonews
O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afirmou que a federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP), que formaria a chamada União Progressista, corre o risco de não se concretizar antes mesmo de ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A avaliação foi feita nesta quarta-feira (12), em entrevista ao site Rufando Bombo News.
Segundo o parlamentar, divergências regionais estão travando as negociações entre as duas siglas. “Lamentavelmente, está havendo atritos em vários estados brasileiros nessa fusão. Um dos focos mais difíceis é Goiás, liderado pelo governador Ronaldo Caiado, além da Bahia, com o ex-prefeito ACM Neto, e a Paraíba, com o senador Efraim Filho”, afirmou Júlio Campos.
Ele explicou que, em parte dos estados do Nordeste, dirigentes do PP mantêm alianças com o PT e demonstram resistência à união com o União Brasil. “No Piauí, por exemplo, o Ciro Nogueira tem integrantes do partido coligados com o PT e não querem deixar o conforto de serem governo. Isso está dificultando o relacionamento e travando a federação”, pontuou.
O deputado ressaltou, no entanto, que em Mato Grosso a relação entre as duas legendas é estável. “Aqui não há problema nenhum. Somos aliados de muitos anos, desde o governo Blairo Maggi, e atualmente seguimos juntos no governo Mauro Mendes. O PP participa do governo e mantém boa sintonia conosco”, observou.
Apesar de reconhecer que a federação traria benefícios eleitorais — como o fortalecimento das chapas para deputado estadual e federal —, Júlio Campos acredita que o impasse nacional pode inviabilizar o acordo. “Para nós seria muito bom, pois aumentaria as chances de montar chapas fortes. Mas, do jeito que está, vamos aguardar. Até agora, não houve concretização da federação entre o Progressistas e o União Brasil”, concluiu.
0 Comentários
Faça um comentário