Caso eleito prefeito Botelho descarta recorrer ao Estado para quitar R$ 1,2 bilhão da Prefeitura

2024 é agora



Redação 

O deputado estadual Eduardo Botelho (União), pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, prevê que o equilíbrio fiscal da capital de Mato Grosso só será alcançado no início de 2027. Isso porque um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas do governo de 2022, sob a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), identificou uma dívida consolidada líquida de R$ 1,2 bilhão.

A receita anual do município, que é de aproximadamente R$ 4 bilhões, é considerada satisfatória por alguns políticos. “É lógico que será um primeiro ano difícil. Será tempo de equilíbrio. Serão dois anos só para fazer esse equilíbrio. O primeiro passo é equilibrar essa balança, e isso vai demandar tempo. Agora, dizer que eu vou entrar na Prefeitura e quitar essas dívidas? Não. Isso vai ser algo a longo prazo”, argumentou o pré-candidato.

Vereadores de oposição na Câmara Municipal denunciam frequentemente o “calote” do prefeito em fornecedores. Devido à situação financeira crítica do Palácio Alencastro, Botelho prevê um primeiro ano de mandato desafiador, caso seja eleito.

Ainda não se sabe a real dimensão do déficit nos cofres da Prefeitura, já que o relatório do TCE se refere apenas às contas de 2022. Botelho prevê que o próximo gestor, seja ele ou não, deverá restabelecer o equilíbrio fiscal utilizando recursos dos contribuintes, sem auxílio estadual ou federal.

“O estado não vai ceder dinheiro para pagar contas da Prefeitura. O governo pode ceder convênios para obras, para melhoria na Saúde, isso tudo bem. Agora, dizer que eu vou atrás do Governo para ele fazer um convênio para pagar contas antigas, não tem nem sentido”, argumentou.

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