Assembleia Legislativa acompanha caso de assédio contra Janaína Riva e promete providências

Redação do rufandobombonews 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi, afirmou que a Casa já está tomando todas as providências necessárias para defender a deputada Janaína Riva (MDB), vítima de assédio moral e sexual cometido por um servidor público da Prefeitura de Rondonópolis na noite de quinta-feira (6).

Segundo Russi, a Procuradoria e a equipe de segurança da Assembleia acompanharam a ocorrência desde o início. “Ela me ligou, e tão logo isso aconteceu, falei com o nosso procurador. O delegado da Casa acompanhou toda a queixa da deputada e o processo. Estamos nos manifestando institucionalmente, repudiando esse áudio e essa loucura de usar as redes sociais para agredir uma mulher”, declarou.

O caso veio à tona após áudios de teor ofensivo e sexual contra a deputada circularem em grupos de WhatsApp e redes sociais. O autor, identificado como servidor comissionado da Prefeitura de Rondonópolis, teria feito comentários machistas e de cunho sexual sobre Janaína. O episódio gerou grande repercussão política e manifestações de apoio à parlamentar, que registrou boletim de ocorrência e anunciou que irá processar o agressor.

Russi destacou que a ALMT vai acompanhar de perto a investigação. “Mesmo que não fosse uma deputada, qualquer mulher merece respeito. Não podemos aceitar esse tipo de violência. A Justiça vai tomar providências, e a Assembleia está mobilizada para garantir que isso não se repita”, afirmou.

A deputada Janaína Riva, por sua vez, declarou em suas redes sociais que o caso ultrapassa os limites da política. “Isso não é sobre mim, é sobre todas as mulheres que sofrem violência verbal e moral todos os dias e têm medo de denunciar”, disse.

O presidente da Assembleia ressaltou ainda que os índices de violência contra a mulher em Mato Grosso são alarmantes. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), o Estado registrou mais de 30 mil ocorrências de violência doméstica e sexual apenas em 2024, um aumento de cerca de 12% em relação ao ano anterior.

“Cada caso precisa ser tratado com seriedade para que a impunidade não alimente novas agressões”, completou Max Russi, reforçando o compromisso institucional da ALMT no combate à violência de gênero.