"A definição de candidaturas majoritárias no UB não pode ser decidida apenas por Mauro Mendes", diz Júlio Campos

Racha no união Brasil



Márcio Eça do rufandobombonews 

Uma das principais lideranças do União Brasil em Mato Grosso, o deputado Júlio Campos afirmou, em entrevista ao podcast Pode Olhar, que as definições sobre candidaturas majoritárias do partido devem ser tomadas de forma conjunta, respeitando todas as lideranças, incluindo deputados estaduais e federais.

 

Segundo Júlio, há um consenso dentro do grupo histórico do União Brasil, formado por remanescentes do antigo DEM, de que Jaime Campos pode disputar o governo do estado ou buscar a reeleição ao Senado. No entanto, ele destacou que essa decisão deve envolver todos os atores políticos do partido e não apenas o governador Mauro Mendes, que preside a sigla e já está definido como candidato ao Senado, apoiando o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para o governo.

 

O deputado alertou que, caso não haja espaço para Jaime Campos, pode haver uma debandada dentro do União Brasil. “Temos dois caminhos: ou Jaime disputa o governo ou o Senado, ou então saem alguns e ficam outros. Isso é normal na política”, afirmou.

 

Júlio defendeu a manutenção da aliança vitoriosa de 2018, repetida em 2022 e com chances de se repetir em 2026, mas ressaltou que todos os líderes com relevância eleitoral devem ser ouvidos. Ele citou deputados estaduais como Dilmar Dal Bosco, Botelho, Sebastião Rezende e Beto Dois a Um, além de figuras como Fábio Garcia, Coronel Assis, Gisela Simona e Antônio Humberto.

 

Para o deputado, o diálogo é essencial para evitar que decisões unilaterais comprometam a unidade do partido. "Não pode ser apenas o Mauro Mendes decidindo. Isso não existe", concluiu.

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