- Pela Redação
- 29/05/2023
Da Redação
Apontado como o executor do advogado Renato Gomes Nery, o caseiro Alex Roberto Queiroz da Silva, confessou ter comprado a arma, uma pistola Glock com seletor de disparos por R$ 1.500,00. Alex também confessou, em depoimento, que recebeu R$ 100 mil para matar o advogado. Alex prestou depoimento nesta semana.
Conforme informações, o depoimento dado por Alex corroborou com outras informações levantadas pela investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Alex, que anteriormente negou que assassinou Nery, acabou voltando atrás e confessando que executou o advogado.
Segundo informado anteriormente, o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva estava desesperado parar pôr as mãos em alguma quantia de dinheiro, pois devia muitos agiotas. Alex, juntamente com o então 3º sargento da Polícia Militar Heron Teixeira Pena Vieira foram indiciados pela morte do advogado.
A situação financeira de Alex foi descrita pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 12 de maio. Alex estava armado com uma pistola Glock que possuía um seletor de tiros, que basicamente transformava a arma em uma metralhadora. Um equipamento caro e difícil de se obter.
“O Alex é uma pessoa muito endividada, ele devia muita gente. Ele não tinha sequer dinheiro para pagar uma gasolina pra moto. Então ele não tinha condições de comprar nenhum tipo de arma. Ele estava devendo diversos agiotas. E aí está o desespero dele para arrumar dinheiro”, explicou o delegado.
Alex ficou desesperado para se desfazer do armamento e para que a arma “sumisse” ela parou nas mãos de militares das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) que a implantaram em um falso confronto policial.
“Ele não teria como ter comprado uma arma desse calibre e ter vendido ela tão imediatamente assim, como se vende uma banana. E seis dias após (a morte de Nery), dia 11 essa arma estava nas mãos dos policiais. O confronto, o roubo do carro, ocorreu às oito da noite e o confronto ocorreu horas depois. Então essa arma já estava nas mãos dos policiais há cinco dias”, descreveu Bruno, trazendo o confronto forjado que foi usado para tentar sumir com a arma que matou Nery.
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