Max Russi cobra justiça em casos de violência contra mulher e criança

Feminicídio em alta



Redação 

Durante a sessão plenária desta terça-feira (02), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, fez um pronunciamento contundente ao relatar dois episódios de violência que chocaram a sociedade e exigem resposta imediata das autoridades.

 

O primeiro caso envolve uma servidora da própria Assembleia, vítima de uma tentativa de agressão por parte de um policial militar. O agressor, que teria sido expulso de uma festa por comportamento inadequado, não aceitou a recusa da vítima e, ao perceber que ela estava acompanhada do namorado, efetuou um disparo de arma de fogo. Apesar de o tiro não ter atingido ninguém, o risco foi real e inaceitável. Russi afirmou que a Assembleia irá solicitar providências formais à Polícia Militar, destacando que não se trata apenas de proteger uma funcionária da Casa, mas de reafirmar o combate firme à violência contra a mulher. “Uma mulher dizer ‘não’ nunca pode ser motivo para ameaça, muito menos para violência”, disse o parlamentar.

 

O segundo caso, ocorrido em Paranatinga, envolve uma criança de apenas sete anos, vítima de abuso sexual durante uma visita à casa da avó. Segundo Max Russi, a Polícia Civil ainda não adotou as medidas cabíveis, o que gerou indignação na comunidade local. Diante disso, o deputado anunciou que a Procuradoria da Assembleia será acionada para cobrar explicações e exigir providências da Polícia Civil e do Judiciário. “A apuração do caso precisa avançar com seriedade e urgência”, afirmou.

 

Max Russi, que é autor da Lei nº 11.100/2020 — norma que obriga estabelecimentos como bares e casas noturnas a adotarem medidas de proteção a mulheres em situação de risco —, reafirmou seu compromisso com a luta contra o assédio e a violência de gênero.

 

Ao final de sua fala, o parlamentar garantiu que a Assembleia acompanhará de perto ambos os casos. Para ele, proteger mulheres e crianças é uma missão que precisa ser encarada com firmeza por todas as esferas de poder. “Não podemos permitir que esses episódios passem em branco. A resposta precisa ser clara, rápida e à altura da gravidade de cada situação”, concluiu.

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