Ilde Taques defende Santa Casa aberta e propõe mobilização por solução definitiva

Santa Casa de Cuiabá não pode fechar



Da assessoria 

 

O vereador Ilde Taques (PSB) saiu em defesa da continuidade do atendimento do Hospital Estadual Santa Casa de Cuiabá. Vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o parlamentar destacou que o colegiado tem buscado assegurar a manutenção dos leitos e dos atendimentos por especialistas de diversas áreas e que isso é muito importante para o município e toda a baixada cuiabana.

 

“A Santa Casa não pode fechar suas portas. Isso seria um retrocesso inaceitável para a saúde pública de Cuiabá”, alertou o parlamentar, durante sessão realizada nesta terça-feira (13.05).

 

Ilde destacou que, com a inauguração do Hospital Central, o Governo do Estado deixará de administrar a Santa Casa. Embora o prefeito Abílio Brunini (PL) tenha demonstrado interesse em assumir a gestão da unidade, a Justiça do Trabalho autorizou o leilão do prédio para o pagamento de dívidas trabalhistas. O imóvel está avaliado em R$ 78 milhões.

 

O vereador parabenizou o governador Mauro Mendes (União) pelo avanço das obras do novo Hospital Central. Ele pediu sensibilidade a Mendes para que a Santa Casa permaneça aberta. “Tenho certeza que o governador vai atuar para solucionarmos esta questão e garantir a continuidade dos atendimentos na Santa Casa”.

 

Ele lembrou que a unidade conta atualmente com 287 leitos, sendo 60 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e realizou mais de 30 mil atendimentos de janeiro a setembro de 2024.A unidade é referência nas áreas de clínica médica geral, cirurgia geral e pediátrica, cirurgia e clínica oncológica, cirurgia e clínica vascular, entre outras especialidades.

 

“Não podemos simplesmente aceitar a perda desses leitos. O novo pronto-socorro infantil, que será inaugurado com recursos da Assembleia Legislativa, não será suficiente para atender à demanda da população”, pontuou.

 

Ilde Taques propôs que a Comissão de Saúde da Câmara provoque um diálogo urgente com a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá em busca de uma solução definitiva. “Precisamos agir com urgência. O povo cuiabano não pode pagar essa conta com o colapso no atendimento”, finalizou.

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