- Pela Redação
- 29/05/2023
Danilo Figueiredo do rufandobombonews
O presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), preferiu não se manifestar sobre o afastamento dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), alvos da operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (29). Ambos foram afastados por decisão judicial sob suspeita de envolvimento em atos de corrupção.
Ao chegar à sede do Legislativo, Magalhães afirmou que ainda não teve acesso oficial ao documento que comunica o afastamento e reforçou que qualquer medida por parte da Comissão será tomada com base no rito legal. “Nada será feito no calor da emoção do momento. Tudo será dentro das regras, respeitando o devido processo”, declarou.
Segundo o vereador, é essencial evitar decisões precipitadas que possam ser anuladas posteriormente pelo Judiciário. “Todos vocês já viram situações em que a Câmara tomou decisões que, depois, foram revertidas na Justiça por falhas processuais”, argumentou.
Questionado se a Comissão de Ética pode agir por provocação, Magalhães respondeu que sim, mas voltou a destacar a importância da legalidade. “É uma casa política, mas é política dentro do rito legal. Se a Câmara se antecipa sem base jurídica sólida, abre-se precedente para judicialização e anulação de atos.”
A Comissão de Ética aguarda o recebimento formal do ofício da Justiça para avaliar os próximos passos. Até o momento, a Câmara se limita a colaborar com as investigações, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa.
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