- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação do rufandobombonews
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), usou as redes sociais nesta quinta-feira (17) para criticar a suspensão das aulas em algumas escolas e creches da rede municipal de ensino, justamente na véspera do feriado da Sexta-feira Santa. Segundo o gestor, a decisão pegou de surpresa muitos pais e causou transtornos às famílias cuiabanas, já que o dia não está previsto como feriado ou ponto facultativo no calendário oficial.
“Não é feriado, não é ponto facultativo, mas mesmo assim algumas escolas optaram por não ter aula. E o pior é que a Secretaria Municipal de Educação aprovou o calendário escolar desse jeito”, afirmou o prefeito, visivelmente irritado. A declaração repercutiu rapidamente nas redes sociais, gerando um intenso debate entre os internautas.
Abílio explicou que a folga foi inserida no calendário ainda na gestão anterior e ressaltou que a decisão foi reforçada por alguns diretores escolares durante o período de transição de governo. “Aproveitaram esse momento de transição, antes da substituição dos diretores, e reforçaram a folga com base no conselho escolar. Agora a gente vê as consequências”, pontuou.
Outro ponto levantado pelo prefeito foi o fato de alguns servidores terem comprado passagens para viajar no dia 17, mesmo sem autorização oficial para a folga. Segundo ele, essa atitude pode ser questionada judicialmente. “Isso pode até ser judicializado. Não é justo o pai ter que trabalhar e não ter com quem deixar o filho porque a escola decidiu não funcionar sem base legal”, declarou.
Apesar de a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) garantir autonomia às escolas para elaborarem seus calendários — desde que respeitados os 200 dias letivos e as 800 horas de aula anuais —, o prefeito questiona a falta de alinhamento com a administração municipal e a ausência de diálogo com as famílias.
Por fim, Brunini assegurou que medidas serão adotadas para o próximo ano. “Vamos mudar isso. No ano que vem, não vai mais acontecer. Se for preciso, vamos acionar a Justiça em defesa dos pais e das crianças. O mínimo que se espera é previsibilidade no funcionamento das escolas”, finalizou.
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