Retirada de Moraes da Magnitsky enfraquece plano de Eduardo Bolsonaro

Efeito Magnitsky



Metrópoles 

A decisão do governo dos Estados Unidos de retirar as punições impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à esposa dele, por meio da Lei Magnitsky, pode esvaziar o projeto do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA.

Em território norte-americano desde meados de março de 2025, Eduardo vinha mantendo diálogo com auxiliares do governo Trump para buscar sanções contra autoridades brasileiras. A atuação de Eduardo resultou em inquérito que o tornou réu do STF por coação no curso da Ação Penal nº 2.668, na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe de Estado.

 

Relator do caso, Moraes considerou que havia prova da materialidade e indícios suficientes de autoria nas condutas de Eduardo – que, nos Estados Unidos, teria atuado para que sanções fossem impostas a autoridades brasileiras e tarifas fossem aplicadas contra o Brasil.

No entanto, nos últimos meses, a relação entre os presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump tem se estreitado. Desde a “aproximação” entre os dois líderes, os EUA já voltaram atrás na taxação de alguns produtos brasileiro e, na última sexta-feira (12/12), ocorreu a derrubada de sanções a autoridades do Brasil.

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