Quaest: Nunes tem 24%, Marçal, 23% e Boulos, 21%, e mantêm empate técnico triplo

CORRIDA ELEITORAL EM SP



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Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Pablo Marçal (PRTB) com 23%, Guilherme Boulos (PSOL) com 21%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.

No 2º pelotão estão empatados os candidatos José Luiz Datena (PSDB), e Tabata Amaral (PSB), com 8%.

Veja os números:

* Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 19%)

* Pablo Marçal (PRTB): 23% (eram 19%)

* Guilherme Boulos (PSOL): 21% (eram 22%)

* Datena (PSDB): 8% (eram 12%)

* Tabata Amaral (PSB): 8% (eram 8%)

* Marina Helena (Novo): 2% (eram 3%)

* Bebeto Haddad (DC): 1% (eram 2%)

* João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)

* Ricardo Senese (UP): 0% (era 0%)

* Altino Prazeres (PSTU): 0% (era 0%)

* Indecisos: 5% (eram 8%)

* Branco/nulo/não vai votar: 8% (eram 7%)

Após início da campanha na TV, Nunes se recuperou e oscilou positivamente de 19% para 24%, Marçal manteve a tendência positiva e oscilou de 19% para 23%, e Boulos oscilou negativamente de 22% para 21%, se comparado ao levantamento anterior, divulgado em 28 de agosto. Os números indicam que os três oscilaram dentro da margem de erro.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-09089/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 8 e 10 de setembro. O nível de confiança é de 95%.

Marçal passou, pela primeira vez na pesquisa Quaest, Nunes entre eleitores de Bolsonaro, já Boulos segue à frente nos de Lula. 44% dos eleitores sabem que Nunes é o candidato de Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.

Diretor da Quaest, Felipe Nunes, afirmou que a pesquisa "mostra uma recuperação, uma mudança de tendência, no caso do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Uma consolidação da força do Marçal nessa disputa e uma oscilação do Guilherme Boulos."

"Claro que isso só aconteceu porque um dos candidatos, que é o José Luiz Datena, vem, a cada rodada de pesquisa, vendo os seus números derreterem numa confirmação daquilo que imaginava-se ou especulava-se que era um voto, na verdade, de recall no caso do Datena e não um voto realmente fixo", completa.

"O que explica essa recuperação do Nunes, três razões que são importantes e que a pesquisa detalha. A primeira delas é a importância da televisão. O horário de propaganda eleitoral gratuito começou, essa é a pesquisa que consegue olhar um depois da TV já no ar e, olha o que a gente tem aqui, eu estou destacando o cruzamento da intenção de voto só pra quem diz que se informa principalmente pela televisão. A margem de erro nesse cruzamento é de 5 pontos percentuais então vamos ter cuidado para não exagerar nessa interpretação, mas o ponto é que enquanto há uma oscilação negativa de Datena, que é o candidato da televisão, originalmente, há uma oscilação muito positiva do Ricardo Nunes, de dez pontos no limite da margem de erro, mostrando que ele cresceu na televisão", diz.

"Por que que é o grande teste? Porque na campanha de 2018, com a campanha de Bolsonaro, criou-se uma dúvida, especulou-se que o que fez Bolsonaro ser conhecido e crescer, se foi fruto do atentado que ele sofreu, a facada, ou se foi de fato a força da rede social. Por que que era uma dúvida? Porque ele, assim como Marçal, não tinha tempo de rede social. Então, o que que eu estou mostrando aqui, a televisão continua a ter um papel importante nesse caso”.

Felipe também explicou a relação do eleitorado de Lula com Boulos. "Até aqui não funciona a estratégia da conversão de votos em Boulos do Lula. Embora Boulos seja o candidato que mais tem votos nos eleitores de Lula, ele não tem conseguido ampliar".

Segundo turno

A pesquisa também fez cenários de segundo turno entre os candidatos a prefeito de São Paulo.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, ganharia de Guilherme Boulos (PSOL) e de Pablo Marçal (PRTB). Se o segundo turno for composto por Boulos e Marçal, os dois empatariam.

Confira os cenários:

Nunes x Marçal

* Ricardo Nunes (MDB): 50% (eram 47%)

* Pablo Marçal (PRTB): 30% (eram 26%)

* Nulos e brancos: 15% (eram 21%)

* Indecisos: 5% (eram 6%)

Nunes x Boulos

* Ricardo Nunes (MDB): 48% (eram 46%)

* Guilherme Boulos (PSOL): 33% (eram 33%)

* Nulos e brancos: 13% (eram 17%)

* Indecisos: 6% (eram 4%)

Boulos x Marçal

* Guilherme Boulos (PSOL): 40% (eram 38%)

* Pablo Marçal (PRTB): 39% (eram 38%)

* Nulos e brancos: 16% (eram 19%)

* Indecisos: 5% (eram 5%)

Pesquisa espontânea

A Quaest também perguntou em quem o eleitor votará sem apresentar os candidatos, a chamada pesquisa espontânea. Indecisos ainda são ampla maioria, 49%, mas reduziram se comparado ao levantamento anterior, quando eram 59%.

Marçal tem 15% das intenções de voto, Boulos, 14%, Ricardo Nunes, 13%, Tabata, 4%, e Datena, 1%.

Veja os números da pesquisa espontânea

* Pablo Marçal: 15%

* Guilherme Boulos: 14%

* Ricardo Nunes (MDB): 13%

* Tabata Amaral: 4%

* Datena: 1%

* Altino Prazeres (PSTU): 0%

* Marina Helena: 0%

* Indecisos: 49%

* Branco/nulo/não vai votar: 4%

Rejeição e conhecimento

A pesquisa mostrou também quem são os candidatos que os eleitores conhecem, mas não votariam.

Datena (PSDB) aparece como o mais rejeitado, com 60%. Na sequência, está Guilherme Boulos (PSOL), com 48%; Pablo Marçal (PRTB) com 41% e Ricardo Nunes (MDB) com 34%.

Na quinta posição vem Tabata Amaral (PSB) com rejeição de 33%. Na sequência: Marina Helena (Novo) com 23%, Bebeto Haddad (DC) com 17%, João Pimenta (PCO) 14%, Ricardo Senese (UP) com 12% e Altino Prazes (PSTU) com 11%.

Decisão de voto

Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 46% dos eleitores diziam que a escolha de voto já é definitiva na última pesquisa, em agosto, enquanto 53% diziam que a escolha poderia mudar. Hoje, 55% dos eleitores de São Paulo dizem que a escolha é definitiva, enquanto 45% dizem que a escolha pode mudar.

Entre eleitores de Ricardo Nunes (MDB), 44% diziam na pesquisa anterior que a escolha de voto era definitiva. Agora, são 53%.

Entre eleitores de Pablo Marçal (PRTB), cresceu o percentual que estão decididos. Na pesquisa passada, 48% dos eleitores de Marçal diziam que a escolha é definitiva. Agora, são 66%.

Entre eleitores de Guilherme Boulos (PSOL), 58% dos eleitores diziam que a escolha era definitiva na última pesquisa. Agora, 63% dos eleitores do candidato dizem que a escolha de voto é definitiva.

Entre eleitores de Datena (PSDB), 36% dos eleitores diziam que a escolha era definitiva na última pesquisa. Agora, 31% dos eleitores do candidato dizem que a escolha de voto é definitiva.

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