- Pela Redação
- 29/05/2023
Ricardo Noblat
Durante a Última Ceia, Jesus se levantou, tirou a sua túnica e, pegando uma toalha, amarrou-a na cintura. Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a enxugá-los com a toalha. Quando chegou a vez de Simão Pedro, ele disse:
Senhor, vai lavar os meus pés?
Jesus respondeu:
– Você agora não entende o que eu estou fazendo, mas vai entender mais tarde.
Terminada a ceia, Jesus e seus apóstolos foram até o Getsêmani, um jardim de oliveiras localizado às margens do Vale do Cédron. Uma vez lá, Jesus afastou-se deles para rezar sozinho. Ali seria preso por soldados romanos, levado para julgamento e crucificado.
(Corte para o que ocorreu ontem pela manhã no hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro se recupera da sexta cirurgia desde que foi esfaqueado em Juiz de Fora por um perturbado mental, de nome Adélio Bispo, que tentou matá-lo
A ex-primeira-dama Michelle, fiel discípula do marido, ajoelha-se diante de Bolsonaro, prostrado em uma cama, e massageia seus pés. A cena é gravada para disseminação pelas redes sociais. Um ato de carinho admirado por todos que assistiram ao vídeo.
No dia anterior, um vídeo postado de manhã nas redes, e outro à tarde, deram conta do estado de saúde de Bolsonaro. O primeiro mostrou ele agarrado a um andador e no modo sofrimento. O segundo, Bolsonaro sem andador e a caminhar mais rápido.
O primeiro vídeo desperta piedade. O segundo, esperança. Nos dois, aparece Michelle que não desgruda do marido. Os filhos de Bolsonaro desgrudaram dele. Flávio ainda não voltou do México, nem Eduardo dos Estados Unidos. Não se sabe onde está Carlos.
Michelle reina soberana. Foi ela que dispensou o médico que cuidava de Bolsonaro e escalou outro. Foi ela que decidiu que Bolsonaro seria operado em Brasília e não em São Paulo É ela que seleciona quem pode visitar Bolsonaro e quem não pode.
Você agora pode não entender por que Michelle se comporta assim, mas entenderá mais tarde. Políticos assediam Michelle para que se candidate a senadora pelo Distrito Federal no próximo ano. Bolsonaro talvez reserve para a mulher um desafio maior.
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