Mauro Cid, o garoto de ouro do Exército, era de vidro e se quebrou

Nada aprendeu como militar. Nada esqueceu



Metrópoles/ Ricardo Noblat 

Um criminoso sabe que o é, mas continuará negando mesmo se for localizado e preso. Mesmo que não possa mais negar nada. Se condenado, insistirá que é inocente. As penitenciárias estão abarrotadas de inocentes, salvo uns poucos que, por desesperança, reconhecem a culpa.

Só confessam o crime os que esperam extrair alguma vantagem disso. É o caso, por exemplo, dos ex-policiais militares Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa. Queiroz pilotou o carro de dentro do qual Lessa atirou e matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes

É o caso também do tenente-coronel Mauro Cid, o garoto de ouro do Exército, primeiro-lugar em todos os cursos que fez, filho de um respeitado até então general da reserva, elogiado por seus superiores, e destinado a ser promovido no futuro próximo a general de quatro estrelas.

Como a Polícia Federal reuniu provas irrefutáveis de que ele, na condição de ajudante-de-ordem de Bolsonaro, participou do golpe para instalar uma ditadura no Brasil, do roubo de joias do Estado e da falsificação de atestados de vacina, só restava a Mauro Cid delatar, e assim foi.

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