- Pela Redação
- 29/05/2023
g1
Dos 85 candidatos no país que tinham no seu palanque tanto o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quanto o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, 58 conseguiram se eleger prefeitos neste domingo (6), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outros 24 candidatos apoiados pelos dois partidos perderam a eleição. Há ainda um que vai disputar o segundo turno e outro que foi considerado inapto pela Justiça eleitoral e ficou de fora do pleito. Há ainda o caso de outro que foi eleito, mas está com a sua candidatura barrada.
O que foi para o segundo turno é o candidato Aprígio, do Podemos, que tenta a Prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Já Dehon Toso, do PSD, queria disputar a Prefeitura de Estrela do Norte (SP), mas, segundo a Justiça, não reuniu as condições necessárias para obter o registro da sua candidatura.
O candidato Zé Martins (MDB), por sua vez, conseguiu se eleger prefeito de Bequimão (MA), mas, como a sua candidatura foi barrada pela Justiça, será preciso aguardar o julgamento do seu recurso para ter uma definição.
O professor de direito eleitoral da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) Fernando Neisser explica que, nesses casos, o candidato aparece na urna, mas o resultado da eleição não é proclamado. Para sair o resultado em definitivo, é necessário o julgamento da situação da candidatura.
Se o caso for julgado até 1º de janeiro de 2025, data da posse, duas situações podem acontecer:
* Se a candidatura for aceita, será realizada uma nova totalização dos votos, e o candidato assume o cargo;
* Caso seja indeferida, uma nova eleição é convocada.
Se o resultado do julgamento sair depois de 1º de janeiro, o presidente da Câmara dos Vereadores assume interinamente o cargo de prefeito até que a candidatura seja aceita definitivamente ou aconteçam novas eleições.
O Maranhão foi o estado com mais candidaturas apoiadas pelas duas legendas. Foram 22 cidades com candidatos que têm o endosso do PT e do PL. Desses, 13 foram eleitos e oito perderam.
Já São Paulo foi o segundo estado, com 12 candidatos com aval de PT e PL. Desses, nove foram eleitos, um perdeu e um foi para o 2º turno.
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