- Pela Redação
- 29/05/2023
Metrópoles
Em um vídeo divulgada nas redes sociais nesta quarta-feira (28/8), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu espaço para a participação do candidato do PRTB à Prefeitura da capital, Pablo Marçal, durante um ato marcado para o 7 de Setembro na Avenida Paulista.
O ex-presidente afirma no vídeo que, como um candidato queria comparecer no evento, em referência ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), a quem apoia na eleição paulistana, foi decidido que outros postulantes ao cargo também possam participar do ato.
“É um movimento suprapartidário. E como um candidato a prefeito da capital queria comparecer, nós autorizamos. Assim como qualquer outro candidato a prefeito da capital está autorizado a subir no carro de som também”, disse Bolsonaro.
Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o “ato em defesa da democracia e da liberdade” tem como objetivo pressionar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desafeto do bolsonarismo.
Pressionado pela ascensão de Marçal nas pesquisas — o influencer tem focado sua campanha em atrair os eleitores bolsonaristas —, o prefeito Ricardo Nunes confirmou sua presença na manifestação. Bolsonaro disse, contudo, que nenhum dos postulantes à Prefeitura que compareceram no ato poderão fazer discurso, justificando que o evento não será “um ato político e sim um ato patriótico para o resgate da nossa democracia”.
Na última semana, Bolsonaro, que apoia publicamente a reeleição de Nunes e indicou o vice na chapa do emedebista, trocou farpas com Marçal nas redes sociais e chegou a afirmar que “falta caráter” ao candidato do PRTB.
Para integrantes da campanha de Marçal, porém, o vídeo divulgado por Bolsonaro nesta quarta-feira é um sinal de que o ex-presidente e seus filhos estão desembarcando da campanha de Nunes. O influencer ainda não confirmou se vai ou não ao ato da Paulista.
Eles acreditam que o prefeito de São Paulo deva ser vaiado na Avenida Paulista. “Nunes não queria o Bolsonaro na vitória, agora o Bolsonaro não irá ser sócio na derrota. Vai ficar explícito que ele não controla a turma”, disse um integrante da campanha de Marçal.
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