Após dizer que Hugo e Davi estavam no ‘radar’, Eduardo Bolsonaro diz que não fez ameaça

SANÇÕES DOS EUA



Correio Braziliense

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) negou, neste sábado (16/8), ter ameaçado os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O filho 03 de Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevistas na última semana, que o governo de Donald Trump estava avaliando sanções aos presidentes.

"Não ameacei Davi Alcolumbre e nem Hugo Motta (...) E como poderia ameaçar se quem aplica sanções — que sim apoio — são Donald Trump, o secretário (de Estado) Marco Rubio e o secretário (do Tesouro) Scott Bessent?", questionou Eduardo Bolsonaro em uma publicação em seu perfil no X.

Ninguém me advertiu e se o tivessem feito seria inócuo. Moraes já me forçou ao exílio, congelou minhas contas bancárias e até da minha esposa. Sério que alguém acha que advertência, para eu parar o que estou fazendo e botar o Brasil de volta no trilho da Venezuela, seria efetivo?", escreveu o deputado.

"Dono do morro"

Eduardo Bolsonaro também aproveitou para criticar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem comparou ao chefe do tráfico de um morro.

"Matar o mensageiro (referindo-se à possibilidade de sanções a Motta e Alcolumbre) é modus operandi do crime organizado, que o faz para proteger o dono do morro — no caso de Brasília, Alexandre de Moraes. Digam o que estou fazendo de errado", disse o parlamentar.

Na sexta-feira (15), Eduardo publicou uma foto ao lado do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. Segundo o parlamentar, o encontro se deu na última quarta-feira (13).

"É uma oportunidade única poder conversar sobre o Brasil e a América com alguém tão preparado", escreveu.

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