- Pela Redação
- 29/05/2023
Márcio Eça do rufandobombonews
O sétimo andar do Palácio Alencastro, tradicional reduto de despachos, reuniões e cafezinhos apressados, virou cenário de um mistério digno de novela das seis. Tudo começou com uma reforma no gabinete do prefeito Abílio Bonini — nada fora do comum, afinal o prédio tem mais idade que muitos estagiários da prefeitura e vive dando sinais de cansaço elétrico e hidráulico.
Mas eis que, entre uma martelada e outra, os operários se deparam com... um cofre. Sim, um cofre. Embutido, escondido, calado há anos.
A notícia correu mais rápido que processo na Semob: "Acharam um cofre no sétimo andar!" Desde então, os corredores viraram palco de especulações. De quem é o cofre? É da gestão do Emanuel, do Mauro, do Wilson, do Galindo? Ou será herança da era Dante, de quando ainda se usava fax?
A cereja do bolo: ninguém sabe a combinação. Nem chave, nem senha, nem pista. A expectativa agora é descobrir como abrir a geringonça sem chamar um ladrilhador ou um especialista em assaltos cinematográficos.
Enquanto isso, as teorias se multiplicam. Uns juram que lá dentro tem documentos secretos. Outros, que é só poeira e promessas não cumpridas. Há até quem diga que podem estar guardadas ali as respostas dos últimos concursos da prefeitura — o que explicaria muita coisa.
Mas uma coisa é certa: o Palácio Alencastro, que andava meio esquecido, agora tem seu próprio enigma. E a pergunta que ecoa pelos elevadores e gabinetes é só uma: de quem é o cofre?
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