Paulo Araújo admite impacto da federação União Brasil-PP na chapa de deputados estaduais

Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação 

O deputado estadual Paulo Araújo, que preside o Progressistas (PP) em Mato Grosso, afirmou nesta segunda-feira (19) que a formação da federação entre o União Brasil e o PP deve impactar negativamente a chapa de candidatos a deputado estadual nas eleições de 2026. Segundo ele, a união das siglas limita o número de postulantes e pode dificultar a eleição de alguns nomes dentro da aliança.

“A chapa de deputado estadual fica, de certa forma, prejudicada por conta do número de candidatos. Eu nunca fui contra a federação, porque hoje ela representa o maior grupo político do país. Não tenho dúvida de que o reflexo será grande nos estados”, disse Araújo.

Apesar das dificuldades em nível estadual, o parlamentar acredita que a federação tem potencial para eleger o maior número de senadores e deputados federais no país. No cenário local, ele destaca o nome de Fabinho como forte pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil, além de outros nomes que o PP busca para fortalecer a chapa federal.

Araújo também projeta protagonismo do grupo na disputa pelo Senado e pelo Governo de Mato Grosso. Segundo ele, o governador Mauro Mendes pode disputar uma vaga no Senado e seria um nome competitivo. O senador Jaime Campos também é apontado como possível candidato ao Palácio Paiaguás. Já Otaviano Pivetta é citado como alternativa viável para representar a federação como candidato a governador.

“Temos bons nomes dentro da federação. Todas as eleições que o Jaime disputou, ele venceu. Vamos trabalhar para consolidar esse grupo e montar uma chapa capaz de eleger de cinco a seis deputados estaduais”, finalizou o deputado.