Max Russi descarta necessidade de CPI dos consignados, mas afirma que seguirá regimento se houver assinaturas

“Particularmente, não vejo a necessidade, até em virtude do trabalho que o Tribunal de Contas"



Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, afirmou nesta quarta-feira (11) que não vê necessidade, neste momento, de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar empresas de crédito consignado que atuam no Estado.

 

> “Particularmente, não vejo a necessidade, até em virtude do trabalho que o Tribunal de Contas do Estado está fazendo”, declarou.

 

 

 

Segundo ele, a criação da força-tarefa pelo governo estadual, o acompanhamento do Tribunal de Contas, do Ministério Público e da Polícia Civil já estão dando respostas à sociedade.

 

> “O Tribunal de Contas está bastante atuante, o conselheiro Sérgio tem feito um trabalho importante, e os deputados também estão acompanhando de perto.”

 

 

 

Apesar disso, Max destacou que respeitará o regimento da Casa caso o pedido de CPI reúna o número mínimo de assinaturas:

 

> “Se tiver as oito assinaturas suficientes, o regimento me obriga a fazer esse encaminhamento. Primeiro à Procuradoria e, depois, à votação em plenário.”

 

 

 

Russi ponderou que a CPI teria sido mais útil no início das denúncias:

 

> “Se fosse lá atrás, no começo das investigações, aí sim teria ambiente para se criar uma CPI.”

 

 

 

O deputado informou ainda que o governador Otaviano Pivetta deve visitar a Assembleia ainda nesta quarta-feira para apresentar um novo projeto de lei sobre os consignados, com mudanças nos percentuais e novas regras de controle:

 

> “A gente vai fazer uma leitura desse projeto hoje e debater junto com os deputados.”

 

 

 

Um dos pontos mais enfatizados foi a atuação dos órgãos de controle e a suspensão de contratos com empresas problemáticas:

 

> “Nós vamos votar um projeto para impedir que bancos ou instituições que já deram problemas em outros estados voltem a atuar aqui.”

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