- Pela Redação
- 29/05/2023
Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi, afirmou nesta quarta-feira (11) que não vê necessidade, neste momento, de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar empresas de crédito consignado que atuam no Estado.
> “Particularmente, não vejo a necessidade, até em virtude do trabalho que o Tribunal de Contas do Estado está fazendo”, declarou.
Segundo ele, a criação da força-tarefa pelo governo estadual, o acompanhamento do Tribunal de Contas, do Ministério Público e da Polícia Civil já estão dando respostas à sociedade.
> “O Tribunal de Contas está bastante atuante, o conselheiro Sérgio tem feito um trabalho importante, e os deputados também estão acompanhando de perto.”
Apesar disso, Max destacou que respeitará o regimento da Casa caso o pedido de CPI reúna o número mínimo de assinaturas:
> “Se tiver as oito assinaturas suficientes, o regimento me obriga a fazer esse encaminhamento. Primeiro à Procuradoria e, depois, à votação em plenário.”
Russi ponderou que a CPI teria sido mais útil no início das denúncias:
> “Se fosse lá atrás, no começo das investigações, aí sim teria ambiente para se criar uma CPI.”
O deputado informou ainda que o governador Otaviano Pivetta deve visitar a Assembleia ainda nesta quarta-feira para apresentar um novo projeto de lei sobre os consignados, com mudanças nos percentuais e novas regras de controle:
> “A gente vai fazer uma leitura desse projeto hoje e debater junto com os deputados.”
Um dos pontos mais enfatizados foi a atuação dos órgãos de controle e a suspensão de contratos com empresas problemáticas:
> “Nós vamos votar um projeto para impedir que bancos ou instituições que já deram problemas em outros estados voltem a atuar aqui.”
0 Comentários
Faça um comentário