Max Russi defende continuidade das apurações sobre consignados e discorda de Botelho sobre CPI

Márcio Eça do rufandobombonews 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi, divergiu da avaliação feita pelo ex-presidente da Casa, Eduardo Botelho, a respeito da visita do governador em exercício, Otaviano Pivetta, ao parlamento. Na ocasião, Pivetta entregou um projeto de lei do Executivo que propõe mudanças nas regras dos empréstimos consignados para servidores públicos.

Na semana passada, Botelho afirmou que a vinda de Pivetta teria “esvaziado” a possibilidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades nos consignados. Max Russi, no entanto, não concorda com essa visão.

“Eu não vejo dessa forma, não. Eu acho que a vinda dele foi importante. As alterações feitas foram importantes. Ele admitiu que existiam falhas, que o governo errou em algum momento. Isso é muito importante”, afirmou o presidente da ALMT nesta terça-feira (18).

Segundo Russi, o diálogo com os deputados foi aberto e produtivo, permitindo questionamentos e contribuições ao projeto original. “Nós melhoramos esse projeto de lei dentro da Assembleia. Fizemos duas, três sessões para aprovar, para que pudesse ser sancionado e dar uma resposta”, explicou.

Apesar dos avanços, o presidente ressaltou que o problema ainda não está completamente resolvido. “Não é uma resposta definitiva. Precisamos investigar, apurar, ver onde estão os problemas, quem causou esses problemas e punir os responsáveis. Mas, pelo menos, estamos tentando estancar o problema que tem afligido muito os nossos servidores públicos”, concluiu Max Russi.