Botelho diz que não é papel da Assembleia investigar participação de facções na política "isso é com a Polícia "

"Ninguém tem bola de cristal pra saber quem é ou não de facções criminosas "



Danilo Figueiredo do local e Márcio Eça da redação 

Na manhã desta quarta-feira, 13 de novembro, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, declarou que não é responsabilidade da Assembleia investigar supostos envolvimentos de facções criminosas em bairros de Cuiabá. A declaração veio após questionamento do vereador Demilson Nogueira (PP), que mencionou denúncia do deputado Wilson Santos (PSD) sobre uma ordem, ocorrida em 2022, que teria impedido certos candidatos de fazerem campanha em alguns bairros da capital.

Demilson Nogueira cobrou um posicionamento da Assembleia em resposta às acusações de que alguns vereadores estariam ligados a facções criminosas. Botelho, por sua vez, enfatizou que essa investigação é função da polícia e não do Legislativo estadual. Ele ainda afirmou que o governador garantiu apoio ao prefeito eleito, Abílio Brunini, para que ele forneça provas e nomes relacionados a essas supostas conexões.

Questionado sobre sua própria experiência nas eleições deste ano, Botelho disse que, durante suas visitas aos bairros, nunca percebeu sinais de envolvimento de facções e que é impossível distinguir quem é membro de facção apenas pela aparência ou pela atitude dos moradores. Botelho reforçou que cabe a Abílio apresentar evidências sobre o possível envolvimento de facções na Câmara Municipal de Cuiabá, se houver.

 

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