Ananias tenta agradar Bolsonaro e Wellington Fagundes para evitar racha no PL de Mato Grosso

Márcio Eça do rufandobombonews 

O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, tenta minimizar a crise interna que se instalou no partido após a informação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria comunicado ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, sua intenção de apoiar Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo do Estado — e não o senador Wellington Fagundes, que é o nome histórico da sigla e sonha com a candidatura.

Buscando equilibrar as tensões, Ananias adota um discurso conciliador e evita atritos com as duas principais lideranças. “Com tranquilidade, sem problema nenhum. Quando há manifestação de intenção, qualquer membro do partido pode se posicionar. Isso é normal, é democrático. Vemos com muita tranquilidade as manifestações de um lado ou de outro”, afirmou.

Questionado sobre uma possível retaliação após a postura de Bolsonaro, o dirigente negou qualquer crise. “Não tem retaliação, não tem nada. É normal, é tranquilo. Divergências e manifestações fazem parte da democracia”, reforçou.

Ananias destacou ainda que o foco do partido segue sendo a organização interna e a unidade. “Estamos trabalhando para manter o partido homogêneo, com unicidade. Essa é a nossa prioridade neste momento”, completou.