Sete suspeitos são presos por exploração ilegal de ouro em Terra Indígena Sararé (MT)

Garimpo em terra indígenas



G1 MT 

Sete pessoas foram presas na operação da Polícia Federal, deflagrada entre essa quarta-feira (18) e sexta-feira (20), na Terra Indígena (TI) Sararé, para combater a extração ilegal de ouro e outros crimes ambientais. A investigação começou após um pedido da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando que centenas de garimpeiros estariam explorando ilegalmente recursos da União para o garimpo na área.

Além das prisões, a PRF realizou bloqueios e fiscalizações em pontos estratégicos do garimpo, que fica entre Conquista D'Oeste e Pontes e Lacerda. No local, foram apreendidas 163 gramas de ouro, três armas de fogo, uma motosserra e um motor estacionário. Foi localizado ainda, um túnel capaz de esconder pelo menos três escavadeiras.

Além das prisões, a PRF realizou bloqueios e fiscalizações em “pontos estratégicos”  do garimpo — Foto: Reprodução

Além das prisões, a PRF realizou bloqueios e fiscalizações em “pontos estratégicos” do garimpo — Foto: Reprodução

Durante a operação, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruiu 14 escavadeiras hidráulicas, um trator modificado para trafegar na mata fechada, diversos motores estacionários, geradores de energia, dois tratores, dois caminhões e cinco motos.

Agora, a Polícia Federal será responsável por identificar os proprietários dos equipamentos utilizados no garimpo, a fim de apurar a participação nos crimes investigados e garantir que sejam responsabilizados tanto penal quanto administrativamente.

Segundo o Ibama, todos os suspeitos que foram presos serão incluídos na investigação em andamento, a fim de buscar identificar os financiadores das atividades ilegais constatadas pela Polícia Federal.

De acordo com a investigação, o trabalho policial teve início após uma solicitação da Funai — Foto: Reprodução

De acordo com a investigação, o trabalho policial teve início após uma solicitação da Funai — Foto: Reprodução

 

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