Operação Véu Caído mira facção criminosa responsável por 22 mortes em Mato Grosso

As mortes ocorreram em 2024 e 2025



Redação 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (2), a Operação Véu Caído, para investigar a atuação de gerentes de uma facção criminosa em Mirassol D’Oeste e na região da fronteira oeste do estado com a Bolívia.

 

Com apoio da Polícia Penal, equipes das Delegacias de Mirassol D’Oeste, da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf-Roo) e da Polinter cumprem 13 mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão, além de medidas de sequestro de bens e quebra de sigilo bancário e fiscal.

 

As ordens judiciais foram expedidas para Rondonópolis, Várzea Grande, Mirassol D’Oeste, Araputanga e Cáceres. Seis delas são cumpridas em quatro unidades prisionais do estado.

 

As investigações apontam que os alvos estão ligados a, pelo menos, 22 homicídios praticados entre 2024 e 2025, além de tráfico de drogas e outros crimes relacionados à facção. Só em 2024, foram 15 assassinatos, e mais sete no ano seguinte.

 

Segundo o delegado Gustavo Ataide, responsável pelo inquérito, a operação busca enfraquecer a rede de apoio e desarticular a atuação dos gerentes. “Os alvos se concentram em Rondonópolis, mas há também em Várzea Grande. Há cerca de cinco já presos, que receberam novos mandados, e três deles também foram alvo de buscas nas celas”, destacou.

 

O nome da operação faz referência ao uso de codinomes e laranjas pelos criminosos para ocultar suas identidades, sendo uma alusão à revelação do que estava escondido.

 

A ação contou com participação do Ministério Público, da inteligência do 17º Batalhão da Polícia Militar, da Delegacia de Polícia de Cáceres e da Delegacia de Araputanga.

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