- Pela Redação
- 29/05/2023
Redação | Rufando Bombo News
Alex Rodrigues | Da Assessoria | No retorno das suas atividades parlamentares, a vereadora Maysa Leão (Republicanos), que na última semana foi diagnosticada com pielonefrite - infecção nos rins, utilizou a Tribuna da Sessão Ordinária desta terça (21.05) para lamentar a situação da Saúde de Cuiabá e evidenciar a realidade da população da região.
“Se eu tivesse ficado doente e precisasse do atendimento do SUS de Cuiabá, eu certamente teria morrido na minha casa. Eu não fui a óbito porque eu tive acesso a exames rápidos, a uma médica que tinha à sua disposição todos os recursos necessários, porque a minha infecção renal, ela caminhava para uma infecção generalizada, conhecida como septicemia”, relatou a republicana Maysa Leão.
Para a parlamentar, a realidade de exames e recursos necessários, não é a mesma da população da capital mato-grossense:
“Eu recebi relatos de diversas pessoas que não tiveram a mesma sorte. Pessoas que bateram em UPAs que não tinham os exames aos quais eu tive acesso, que os médicos não tinham os insumos necessários para entregar para a população a saúde que a população merece e precisa. Pessoas que foram parar em UTIs, pessoas que morreram, morreram por desassistência, morreram pela falta de acesso”.
Processante
Na última semana, a população de Cuiabá foi surpreendida por uma decisão que anulou a comissão processante que investiga a chefia do Executivo. A autuação foi instaurada com base em um inquérito do Ministério Público Estadual (MPE) que aponta o prefeito como chefe de uma organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos por meio de esquemas criminosos no âmbito da Secretaria de Saúde da Capital.
De acordo com a vereadora, os desvios na Saúde investigados, são fatores que contribuem para que a população padeça. “Corrupção mata. É a realidade da população de Cuiabá que vive suas mazelas em unidades de saúde que levaram a uma Intervenção inédita”.
“Intervenção essa que não foi perpetrada por membros desta casa e sim por um Tribunal de Justiça que respondeu ao Ministério Público, que responde ao GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), ao NACO (Núcleo de Ações de Competências Originárias), a DECCOR (Delegacia Especializada em Combate à Corrupção), e a tantos entes envolvidos no que o gestor municipal, que é rico em promessas e péssimo em cumpri-las, classifica como perseguição. finalizou Maysa no Plenário.
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